Vivemos uma era de insegurança, onde todos buscam uma via de escape, uma saída. Essa necessidade de segurança gera um outro tipo de cidadão: o refém do medo. Alguém que em busca de segurança se vê obrigado a viver uma vida reclusa, de um semi-prisioneiro, criador de suas próprias cadeias, a fim de poder manter-se vivo.
Em II Pedro 2:19 diz “... Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo.” Do mesmo modo o cristão de hoje é tomado como refém mediante propagandas enganosas; que o fazem, na ânsia de resolver seus problemas financeiros, de saúde, familiar, sentimental, etc..., entrar em toda sorte de campanhas e sacrifícios liderados por pregadores cujo único intuito é impor-lhes a teologia do “toma-lá-dá-cá” do “troca-troca”, conhecida popularmente como “teologia da prosperidade”, distorcendo as escrituras e promovendo o maior dos sequestros - “o sequestro da consciência”, daqueles que pouco, ou nada conhecem da Bíblia - Mateus 22:29, João 8:32.
A igreja de Jesus jamais foi uma empresa. O evangelho para os apóstolos, jamais foi um negócio. Pedro advertiu: “...Farão de vós negócios com palavras fingidas...”, II Pedro 2:3. E Paulo escrevendo a Timóteo disse que muitos , já na sua época, tinham o evangelho como fonte de enriquecimento: “... Homens corruptos de entendimento e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho. Aparta-te dos tais”. I Tim. 6:5.
Estes sequestradores da consciência ensinam que o sacrifício de Jesus não foi suficiente e que deve-se continuar sacrificando; quando a Bíblia nos diz que no novo concerto, selado com seu próprio sangue, Jesus cumpriu tudo – Rom. 10:4; Hebreus 10:12-14. E que agora devemos viver pela fé naquilo que ele fez – Rom. 3:24-27; já que somos salvos e justificados pela graça mediante a fé – Efésios 2: 8-9.
Quando voltamos aos sacrifícios transgredimos, pois tornamos a edificar o que Deus destruiu, Gálatas 2: 16-18. Então profanamos e temos por comum o sangue do testamento com que fomos santificados, e ofendemos o Espírito da Graça – Hebreus 10:29.
Prezado amigo, o dízimo nas escrituras é um ato de fidelidade do cristão, não uma mera troca; a oferta um ato de amor de quem deseja contribuir para a expansão do evangelho e não uma negociata com Deus, onde o homem se torna refém e participante de um sistema corrupto e corruptor – fuja desse cativeiro! (Apocalipse 18: 4).
Wanderley nunes.
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