sexta-feira, 25 de outubro de 2013
Palestra: Evangelho e homossexualidade
O PROGRAMA A FÉ EM AÇÃO APRESENTA!
Evangelho e homossexualidade:
Discurso e prática da Igreja, à luz do discurso e comportamento de Jesus ante as minorias do seu tempo.
Dia 27 de outubro, ás 9h no clube CIFAM
Preletor: Wanderley Nunes.
Ingresso: R$ 20,00, incluindo almoço.
Adquira já, pelos fones: 9964-6700 e 8140-0807.
terça-feira, 17 de setembro de 2013
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Batismo: 18/08/2013
BATISMO APOSTÓLICO
NESTE DOMINGO DIA 18/08/2013
HORÁRIO: À PARTIR DAS 09h00
LOCAL: CLUBE CIFAM
Av. Independência, Final da Rua da Apeti
Mapa abaixo:
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NESTE DOMINGO DIA 18/08/2013
HORÁRIO: À PARTIR DAS 09h00
LOCAL: CLUBE CIFAM
Av. Independência, Final da Rua da Apeti
Entre Mário Covas (à 500m da Mário Covas) e Rod. Quarenta Horas
Ananindeua - PAMapa abaixo:
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domingo, 28 de julho de 2013
A Natureza é Sua Amiga, Preserve-a! 2013
Programa A Fé Em Ação
Realiza Evento Ecológico em Mosqueiro-PAA Natureza é Sua Amiga, Preserve-a!
Um Evento de Conscientização Ambiental em Defesa das Nossas Praias.
Dia 28 de Julho de 2013.
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sábado, 6 de julho de 2013
Igreja Vencida
Se
quisermos simplesmente espiritualizar o texto petrino, o reduziremos a uma
batalha metafísica de caráter inglório. Por outro lado, só existe uma maneira
para não cometermos o “pecado” do
reducionismo, desvirtuamento, e empobrecimento do escrito em questão: A
observação, a priori, do
contexto.
Pedro
está claramente encorajando os companheiros de fé, em um momento de
perseguição. Lembremo-nos que a eclésia
nessa época não era popular - não estava na moda “ser de Jesus”- e não possuía
poder político.
É lógico, que como humanos que eram, traziam consigo os seus temores e carências. A maioria não havia ainda obtido maturidade suficiente para lidar com as pressões de carregar o vitupério de Cristo.
É lógico, que como humanos que eram, traziam consigo os seus temores e carências. A maioria não havia ainda obtido maturidade suficiente para lidar com as pressões de carregar o vitupério de Cristo.
Por
essa razão, a carta diz: “Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus,
para que ele, em tempo oportuno, vos exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade,
porque ele tem cuidado de vós. Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso
adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para
devorar; resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos
vossos estão se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo.
Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar”. (I Pe.5.6-10).
Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar”. (I Pe.5.6-10).
Os
versos supra falam de ansiedade, sofrimentos contínuos, suavizados pelo consolo
de que não serão para sempre, daí o termo “por um pouco” de tempo. Mais patente
ficará a ideia de perseguições se voltarmos ao capítulo anterior da carta:
“Amados, não estranheis o fogo ardente que
surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa
extraordinária vos estivesse acontecendo; pelo contrário, alegrai-vos na medida
em que sois coparticipantes dos sofrimentos de Cristo, para que também,
na revelação de sua glória, vos alegreis exultando.
Se, pelo nome de Cristo, sois injuriados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus. Não sofra, porém, nenhum de vós como assassino, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se intromete em negócios de outrem; mas, se sofrer como cristão, não se envergonhe disso; antes, glorifique a Deus com esse nome. ( I Pe.4.12-16).
Se, pelo nome de Cristo, sois injuriados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus. Não sofra, porém, nenhum de vós como assassino, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se intromete em negócios de outrem; mas, se sofrer como cristão, não se envergonhe disso; antes, glorifique a Deus com esse nome. ( I Pe.4.12-16).
Depois de observarmos a motivação da carta, podemos depreender do texto uma melhor compreensão a respeito do “diabo” citado nela. No grego διάβολος (diábolos) = acusador, caluniador. Lendo Pedro com o olhar na realidade dos fatos ocorridos à época, veremos que o “diabo” ali está personificado na perseguição, calúnia e injuria sofrida por aqueles que seguiam o Nazareno.
Vale
ressaltar, que não cremos como a igreja crê hoje com relação ao diabo, todavia,
usaremos a forma meramente biblicista, para desse modo, tentar rechaçar
interpretações isentas do pensar lógico, filosófico, teológico, e claro,
minimamente inteligente, ainda que lançando mão da hermenêutica ortodoxa.
Mas vamos adiante... O diabo enquanto entidade espiritual (lembre que minha abordagem aqui é apenas bíblica, para que os biblicistas não me acusem de não fazer uso das escrituras) foi vencido na cruz:
“Ele
(O Senhor) nos libertou do império das trevas e nos transportou
para o reino do Filho do seu amor” (Cl.1.13). “Para isto se manifestou o
Filho de Deus: para destruir as obras do diabo” (I Jo.3.8); “e,
despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao
desprezo, triunfando deles na cruz” (Cl.2.15).
“...Visto, pois, que os filhos têm participação
comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que,
por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o
diabo”. ( Hb.2.14).
Observamos
nessa exposição a vitória de Jesus Cristo sobre todas as forças e potestades
malignas. A Escritura Neotestamentária
assegura não só o triunfo de Jesus sobre o mal, como também nos nomina morada
de Deus e templo do Espírito Santo: I Co. 6.19; Cl. 1.27; II Co. 13.5.
De
forma lógica, racional, e meramente bíblica concluímos: Se Deus faz morada
naquele que crê, logo, não permitirá jamais que o maligno o tome de assalto, se
apossando daquele que lhe pertence: “…Eu lhes dou a vida eterna; jamais
perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão” (Jo.10.28). “…
Porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo”
(I Jo. 4.4).
E em outro lugar diz: “Aquele que nasceu de Deus (Jesus Cristo homem) o guarda, e o Maligno não lhe toca”. (I Jo.5.18). “A palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o Maligno” (I Jo.2.14).
E em outro lugar diz: “Aquele que nasceu de Deus (Jesus Cristo homem) o guarda, e o Maligno não lhe toca”. (I Jo.5.18). “A palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o Maligno” (I Jo.2.14).
Os
dois trunfos do mal.
Quando agora, ouvimos o chamado e nos achegamos a Deus, somos salvos e justificados pela fé, entretanto, continuamos vivendo em um corpo corruptível, que segundo as Escrituras, só será perfeito ou “incorruptível” no último dia, quando estivermos face a face com Cristo. (I Co.15.42).
Hoje
somos salvos de direito e ninguém tomará isso de nós, pois foi algo conquistado
por Cristo e a nós outorgado por graça. Há, no entanto, o “vírus” do pecado, o
qual nos trouxe a morte e que se encontra em nós. Ainda que salvos pela fé,
escrituristicamente sabemos que esse mundo segue o seu ciclo até o dia do Senhor, quando então,
nós e toda criação receberemos a incorruptibilidade.
Por
causa da corruptibilidade generalizada, é que o mal tem o poder de influenciar
o modo de crer da humanidade, e claro, da Igreja.
O
“vírus” está no ar e traz consigo dois grandes ardis: a incredulidade, fazendo
o homem pensar o Evangelho usando categorias meramente humanas; e o fanatismo.
“E
Pedro, chamando-o à parte, começou a reprová-lo, dizendo: Tem compaixão de ti,
Senhor; isso de modo algum te acontecerá. Mas Jesus, voltando-se, disse a
Pedro: Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não
cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens”.
(Mt.16.22,23).
Pedro
não está aqui possesso de demônios, apenas influenciado pelo momento e
pelas contingências secularistas
(diabólicas). Jesus diz aqui, que o “diabo” não cogita (não entende) das coisas de Deus. É pertinente observar, que o
secularismo foi inculcado na humanidade desde o início.
“Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século (Secularismo = materialismo) cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus” (II Co. 4. 3,4).
O
primeiro trunfo do mal é produzir uma casta de ateus cristãos, gente que quanto
ao Evangelho de Jesus Cristo são incréus, leem a bíblia com um olhar judeu
pagão, veem a graça como produto do
mérito, o “agora” como o alvo, e o “porvir” como prescindível. Esse tipo de fé
nada mais é que anti fé, anti Evangelho e anticristo.
“...são inimigos da cruz de Cristo. O
destino deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles está na
sua infâmia, visto que só se preocupam com as coisas terrenas”. (Fp.
3.18-19).
O
segundo trunfo, próprio deste século, é o fanatismo. Sua vítima é empurrada por
suas crenças, militância e ativismo para
bem perto de sua religião, porém, para bem longe de Jesus Cristo.
Ele é personificado no sacerdote e levita da parábola do bom samaritano, onde o culto perde o referencial de expressão a Deus através do semelhante, para se tornar um cabide de ritualizações esteticamente perfeitas, porém, duas vezes morta. (Lc. 10.30-37).
Ele é personificado no sacerdote e levita da parábola do bom samaritano, onde o culto perde o referencial de expressão a Deus através do semelhante, para se tornar um cabide de ritualizações esteticamente perfeitas, porém, duas vezes morta. (Lc. 10.30-37).
O fanatismo prescinde do pensar inteligente e lógico, imaginando que o
raciocínio venha menoscabar ou desvirtuar a fé, o que não é verdade, pois ela
está ancorada em bases escriturísticas e
históricas muito fortes, e não no mero ativismo surdo encontrado na estressada
e exaurida Marta.
O Cristo que a
Igreja professa crer, venceu todas as potestades. A Igreja, porém, tem sido
vencida, ora pelo ateísmo cristão - desprezando a graça de Deus e o viver
somente pela fé - ora pelo fanatismo
religioso utópico do céu na terra, aqui e agora - quimera de corações seduzidos
pelo discurso pragmático e malicioso da religião do nosso tempo.
No entanto, a
saída contínua a mesma: Crer em Jesus como senhor para além da vida e da morte,
o Senhor da graça salvífica, a qual redime o pior dos seres humanos,
conscientizando-o para humano ser, transformando-o de ególatra embotado em
altruísta solícito, de mero religioso segregacionista em agregador consciencioso…
A solução nunca foi e nunca será religião, ela também não se encontra no Jesus dos judeus, nem dos cristãos. Só mesmo no metafísico caminho - o Jesus ressurreto - fruível nos gestos de bondade e misericórdia... Percebido sobretudo, por aquele que consegue enxergar Deus para além das cercas separatistas das crenças mesquinhas e rasas, pois só aí, Deus em Cristo será encontrado.
O que se
necessita de fato é mais de Deus, mais da graça…Fora com a minha igreja
vencida! Fracassada! Fora com a minha verdade irredutível! Com meus
preconceitos oriundos do apedeutismo contumaz!
Em Cristo, se é vencedor quando o intuito é a vitória do todo, quando só um vence, a eclésia perde, entretanto, quando individualmente se busca o bem comum, o resultado é o triunfo.
Em Cristo, se é vencedor quando o intuito é a vitória do todo, quando só um vence, a eclésia perde, entretanto, quando individualmente se busca o bem comum, o resultado é o triunfo.
Isso é um
sonho? Definitivamente não, isso é comunhão, isso é eclésia.
Wanderley Nunes
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sábado, 11 de maio de 2013
O Evangelho Desnudo
Porque será exercido juízo sem misericórdia sobre quem não foi misericordioso. A misericórdia triunfa sobre o juízo! (Tg.2.13)
Encontramos nas Escrituras a referência maior para nossa vida de fé, porém, a Escritura pela Escritura, destituída de uma leitura crítica, pessoal, e sobretudo gentílica, reduze-nos a meros religiosos, judaizantes pagãos e o nosso referencial, - a Bíblia- em um ídolo.
O nosso “irmão” Paulo (como tratado por Pedro), foi convocado pelo Eterno para desaprender o seu judaísmo e desconstruir seu helenismo. Não vogava mais para ele as festas, ritos, sábados - fossem esses o do sétimo dia ou mesmo dos feriados nacionais- Paulo conheceu o “Senhor”, não conheceu o Jesus histórico dos seus conterrâneos e contemporâneos.
Para esse homem, não importava mais o Jesus da religião judaica, do qual não tinha nem uma espécie de saudosismo, muito menos o Jesus helênico e histórico dos embates teológicos- filosóficos. Paulo conseguiu enxergar além do véu, já que o véu lhe fora retirado no fulgor da revelação ablepsante da estrada de Damasco, a qual lhe deslindou o espírito do Evangelho.
Usando o seu filtro exegético revelacional celeste, logrou êxito em extrair do Jesus homem o espírito do evangelho no homem Jesus, influenciando gente magnífica como João evangelista e o doutor Lucas, entre outros.
No Evangelho anunciado por esse homem - O único “falador” da aliança de Cristo que chama o Evangelho de “meu Evangelho” - o seguidor de Cristo não passa pelo crivo de nenhum pastor, padre, bispo ou tribunal inquisitório a fim de ser aprovado como tal, antes, tem a prerrogativa do auto exame imputado pela graça.
No Evangelho Paulino o discípulo percebe-se assentado em lugares celestiais enquanto salvo, todavia, tremendamente débil enquanto homem. No Evangelho desnudo, o homem se encontra com Deus sendo simplesmente ele mesmo. Tendo a liberdade de chorar suas dores, derrotas e angústias, sem precisar ouvir: “Agora é só vitória”, uma reverberação de gosto duvidoso da máxima: “Homem não chora”, tantas vezes ouvida na minha infância.
No Evangelho desnudo, não há necessidade de se fazer convertido ou converter, pois o Evangelho que alcança o pecador o faz pelo Espírito, e esse, age como superego Divino. Não há de se ensejar nele nenhuma prática que não seja pelo Espírito, abominando de forma veemente todo tipo de constrangimento, preconceito, ou religiosismo fanático e perverso, incompatíveis com o Espírito de Cristo.
O Evangelho desnudo, desnuda a alma e o rosto de quem o abraça, pede licença para sair das retilíneas da Escritura para as curvilíneas do nosso ser. É hora de assumir a veracidade e realidade do Evangelho desnudo com toda crueza e escândalo que provoca. É hora de lançar fora a religião da escrava Hagar cujos filhos são como ela, escravos da lei, da letra e dos ritos, mas desprovidos da fé, do amor e da misericórdia inerentes ao Evangelho.
A propósito, você viu os textos bíblicos que citei? Não? Então abra os olhos para dentro de você, pois toda minha fala foi eivada de passagens que propositalmente não metamorfoseei em texto, esperando que você o faça, posto que acredito teres o Evangelho no espírito. Mas se não os achou no espírito, leia o Evangelho com a alma desnuda e os encontrarás.
Em Cristo, Wanderley Nunes.
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