quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Coopere com o Programa A Fé em Ação


Programa A Fé em Ação
Apresentado diariamente por Wanderley Nunes
 TVM (Canal 17) às 7h00 e às 23h30 Belém/PA. 

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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Igreja e homoafetividade

Neste momento de tanta controvérsia, quando a liderança evangélica se autoproclama defensora da  moral e dos bons costumes da família brasileira, sobretudo se lançando em fúria desdenhosa contra os relacionamentos homoafetivos, venho, neste espaço, declarar minha total repulsa a tal movimento, que nem de longe representa o ideário do povo cristão, muito menos apresenta  qualquer similaridade com o Evangelho de Jesus Cristo, o qual sempre atendeu aos anseios das  minorias, surpreendendo-as com um amor que chegava a possuir nuanças poéticas, de tão desambicioso e apolitizado que era.

O que temos observado é que um incidente (ou não seria um acidente?) catapultou personagens políticos, até então de exígua expressão ao “seleto” clã dos figurões nacionais. Na verdade se  descobriu nesse entrevero acidental, uma riquíssima “casa da pólvora”, capaz de abastecer a gana  guerrilheira de sede por poder político, custe o que custar. E se a bola da vez é o casamento homoafetivo, ou a PL 122, melhor ainda.

Seguindo os ditames desses líderes, se deve olhar para os homoafetivos como dalits, seres inferiores. E é precisamente aí que o engendramento político-religioso ganha força, justamente no ponto em que deveria ser mais fraco. Mais fraco na discriminação, mais fraco no ódio, mais fraco no revanchismo. A “igreja” que segue as ordens veladas desses “formadores de opinião”, não deveria se autoproclamar igreja, pois as prerrogativas que estão sendo usadas apontam muito mais para uma ética nietzschiana, em que o altruísmo é uma fraqueza, e a moral invenção dos fracos.

A reação dos LGBTs ante a eleição para a Comissão dos Direitos Humanos e Minorias (CDHM) de alguém que lhes parece na prática contrário aos seus direitos, seria de se esperar, pois é comum a qualquer grupo social  cristão ou não - ou que tenha em sua membresia diversidades de crenças,  sentindo-se vilipendiado em seus direitos enquanto cidadãos - protestar e rechaçar veementemente  atitudes que sentem preconceituosas. Por outro lado, a recíproca por parte da igreja nunca deveria  ter acontecido.

Seria uma vitória da igreja e porque não dizer, da fé cristã, o assentimento a união civil dos homoafetivos, pois o que está em jogo são os direitos do cidadão, e sobre isso igreja alguma tem o direito de arbitrar. O cidadão, hétero ou homossexual, deve ter o poder de escolher com quem se une e para quem deixa sua herança, sem que para isso necessite aríetes jurídicos para se livrar dos nós dados pelo setor que mais deveria fazer bulha por democracia e igualitariedade.

Jesus Cristo, a figura basilar da fé cristã, foi antes de tudo um cidadão judeu, observador das rígidas  regras da Torah, todavia, não literalizou, muito menos necrosou a palavra, antes a viveu no espírito do amor gracioso de Deus.

Para Jesus mais importante do que apedrejar a adúltera era conceder-lhe a oportunidade de rever seus conceitos; mais importante do que expor ao ridículo um famigerado cobrador de impostos, era  se auto convidar para jantar e dormir em sua casa, gerando no publicano um processo reflexivo decorrente de acolhimento e desvelo inesperado por parte daquele que mais possuía condições  éticas e morais para condená-lo.

A liderança da igreja, hoje, no mesmo espírito dos escribas e fariseus da época de Jesus, fazem vistas grossas ao genuíno discurso e prática do grande mestre. Isso se torna patente quando há uma acurada análise da vida que Cristo viveu e seu trato com todo aquele que ia ao seu encontro com pureza de alma, em busca de alívio e paz.

A Igreja logo cedo desaprendeu a misericórdia e graça da ética de Cristo, e se não adulterou os textos bíblicos por causa do seu medo de assumir um Jesus sem preconceitos, pelo menos suavizou  algumas traduções, as quais, exegeticamente deixam à mostra um Nazareno muito menos mítico-religioso, que ama ao que mais necessita ser amado e que é bem mais humano e identificado com as dores dos menos favorecidos e alijados socialmente. Isso, se lido assim, de forma menos religiosa e mais crua.

Jesus era alguém de fato interessado no próximo, apenas pelo próximo que esse alguém era. No episódio registrado em Mateus 10.5-13, um centurião romano é senhor de um escravo jovem, que no texto grego deixa pouca margem para se negar haver um relacionamento homoafetivo entre ambos, porém, o que Mateus corajosamente parece demonstrar é como o messias era acolhedor, definitivamente ele não era homofóbico.

Tendo Jesus entrado em Cafarnaum, apresentou-se-lhe um centurião, implorando:
Senhor, o meu criado ( παις= amante) jaz em casa, de cama, paralítico, sofrendo horrivelmente.
Jesus lhe disse: Eu irei curá-lo.
Mas o centurião respondeu: Senhor, não sou digno de que entres em minha casa; mas apenas manda com uma palavra, e o meu rapaz ( παις= amante) será curado.
Pois também eu sou homem sujeito à autoridade, tenho soldados às minhas ordens e digo a este: vai, e ele vai; e a outro: vem, e ele vem; e ao meu servo( δουλος= escravo, servo) faze isto, e ele o faz.
 Ouvindo isto, admirou-se Jesus e disse aos que o seguiam: Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei fé como esta. Digo-vos que muitos virão do Oriente e do Ocidente e tomarão lugares à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus. Ao passo que os filhos do reino serão lançados para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes. Então, disse Jesus ao centurião: Vai-te, e seja feito conforme a tua fé. E, naquela mesma hora, o servo( παις= amante) foi curado. (Mt. 8. 5-13)

Jesus não foi preconceituoso, o que se pode notar é o quanto Jesus foi gracioso com o centurião atendendo a um pedido de socorro.

Conforme observamos, só Mateus usa o termo παις (pais – termo grego para “amante”), o qual apontava 90% das vezes para um relacionamento homoafetivo, sempre empregado para um servo jovem, usado sexualmente, algo comum na cultura de alguns povos daquele tempo. Os Judeus para os quais o Evangelho de Mateus foi escrito, eram familiarizados com essa situação dos soldados Romanos.

Por isso, o evangelista usa o termo παις (pais = amante) sem pudor algum. Quando o centurião fala no mesmo texto sobre os outros que lhe obedecem usa a palavra δουλος (doulos = servo, escravo). Os demais Evangelhos dirigidos a outros públicos, evitam a palavra παις (pais= amante), usando o termo υιος (huios = filho) traduzido sem ensejar outro sentido. O grande exemplo disso é Jo. 4.46. Já Lc. 7.2 substitui παις (pais = amante) por δουλος (doulos = servo, escravo).

Como judeu, Jesus sabia da rudeza da lei com relação a homoafetividade, isso todos sabiam. Ele sabia também quanto essas pessoas já sofriam em si mesmas por assumirem sua opção sexual. Não precisavam de mais condenação e sim de amor. Se Jesus, o mestre por excelência, não desejou condenar o centurião condenado pela sociedade judaica do seu tempo, não deveria ser a posição da igreja no mínimo similar à do seu líder maior?

Não queremos, como cristãos que somos, que a Bíblia, nossa regra mor de fé e prática, seja desprezada, é direito da igreja enquanto cidadã poder realizar o seu culto e liturgia conforme preceitua as Escrituras. Nelas não há anuência ao casamento de pessoas do mesmo sexo.

Se constitucionalmente a Igreja tem o direito de realizar o cerimonial idílico daqueles que fazem parte da sua membresia, os quais, acatam uma visão heterossexual do casamento, e por conseguinte declinar do convite a realização de casamento homoafetivo, do mesmo modo, aquele que não esposa a mesma fé, tem democraticamente o direito de unir-se civilmente com quem desejar sem a intervenção das instâncias religiosas as quais não estão ligados.

Vivemos pelo menos em tese, em uma democracia, devemos então exercitá-la a partir do princípio da equidade. Se há direitos, eles são comuns a todos. Não é porque creio, que o meu crer torna-me socialmente superior ao ceticista, antes sua descrença deve servir de cercas fronteiriças à minha, por vezes, destemperada credulidade.

Paradoxalmente, minha postura crédula como militante a serviço do etéreo, de forma cristocêntrica sempre me conduzirá aos pés do eterno e aos braços e abraços daquele que difere, possibilitando em muitas ocasiões a descrença da descrença. Quando isso acontece, percebe-se a vitória do amor, do respeito e da cidadania, por conseguinte, a vitória do bem comum. Assim penso Cristo, assim penso a igreja.

Wanderley Nunes.

BATISMO 26/01/2014

DOMINGO: 26/01/2014 
Estrada do Maguari - Ananindeua
9h


Ver Estrada do Curuçambá, 260-540 - Maguari num mapa maior

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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

O natal: Verdade histórica ou engano pagão?

papai noel
Qual a ideia que se teria de um povo que trocou a data de nascimento do seu governante supremo,tido como o maior exemplo de heroísmo, desprendimento e altruísmo jamais vistos por qualquer comunidade em todo o mundo-já que no seu livro de registro essa data é no mínimo incerta - particularmente ele mesmo como líder dessa imensa turba nunca mencionou ou fez algum reclame sobre a comemoração do seu natalício1. Mesmo assim, de forma obstinada continuam através dos anos, a prestar-lhe essa “estranha” homenagem.
Qual a idéia que se teria de um povo, que no período do aniversário do seu incomparável herói, apreciado até por aqueles que professam outras filosofias de vida, protagonizam um “show” de carnificina no trânsito, comparável as aberrantes batalhas civis, a ponto de deixar o hezbollah e a alcaida com uma pontinha de inveja, pois só no período de preparação das festas natalinas até o final de 2008, foram registrados no Brasil 7.140 acidentes, com 4.795 feridos e 435 mortos2.
Qual a idéia que se teria de um povo, cujo herói é conhecido faustosamente como o infalível provedor e o amigo das crianças, e, no entanto, apresentam à essas crianças um herói fictício, com renas, trenós e gnomos, seres no mínimo estranhos ao Reino do sublime líder. Esse superman vermelho surge “coincidentemente” no pseudo natalício do imarcescível herói, como encarnando, ou melhor, substituindo sua figura, provendo no seu próprio nome o que deveria ser posto no nome do aniversariante.
Qual a idéia que se teria de um povo que se jacta de ser o seu líder a personificação da verdade3 e baseiam uma homenagem a sua pessoa em mentiras4, cuja procedência e conseqüências nada têm em comum com seu caráter ilibado, moderado e pacífico. No intuito de que se possa refletir acuradamente sobre a ética e os valores genuinamente Cristãos, cabe uma análise á luz das escrituras, buscando-se bases históricas confiáveis as quais respondam a questão: O natal : verdade histórica ou engano pagão?
Nas páginas das escrituras o que se pode encontrar sobre a data do nascimento do Senhor são os fatos relatados por Lucas5, o qual refuta incisivamente e por si só a tradição que põe o nascimento do Senhor Jesus para o mês equivalente a dezembro, pois o escritor sacro afirma que no momento em que cristo nasceu, os rebanhos estavam nos campos e eram guardados pelos seus pastores. Logo, jamais seriam encontrados ali se fosse dezembro6, pois era inverno, chegando a nevar em algumas regiões.7 Sendo assim, qual seria a razão para se comemorar o nascimento de Jesus numa data tão improvável?
Sabe-se que pelo menos nos três primeiros séculos da era cristã, o nascimento de Jesus não era comemorado. Só depois do ano 350 o natal passou a ser adotado no ocidente como uma festa cristã8 comemorado no dia 25 de dezembro. Na verdade, essa data era o dia da celebração pagã do “sol vitorioso” Dies Natalis Invicti Solis9, homenagem aquele que deveria ser invocado a fim de se obter o calor por ele emanado que se achava em algum lugar do espaço acima dos percalços do frio invernoso.
Um decreto do Papa Júlio I, estabeleceu a substituição da veneração ao deus sol pela data em que teria nascido Jesus o Salvador10. Assim o dia 25 de Dezembro foi “cristianizado,”ou seja, o paganismo adentrou no Cristianismo pela porta da frente, com toda anuência da sua autoridade maior.
Se Jesus não nasceu em dezembro, e ordenou tão somente a celebração da sua morte, e, observando-se o verdadeiro holocausto produzido na comemoração do aniversário que definitivamente não é o seu; onde os símbolos natalinos nada tem haver com o genuíno espirito cristão, baseando-se em elementos do esoterismo; uma festa na qual se ensina aos infantes dirigirem suas petições ao papai noel, confiando os seus sonhos de criança ao inexistente. Como há de se extrair adoração verdadeira ao Senhor nessa data? se a festa natalina e tudo o que a rodeia está saturado de mitologias pagãs e esotéricas, ou seja, uma homenagem de mentira ao senhor da verdade.
Seria o natal uma verdade histórica ou engano pagão? Responda você mesmo!

Wanderley Nunes.

1 As Escrituras registram a ordem do Senhor para que se celebre (comemore) sua morte Lc.22.19, I.Co.11.24, não o seu nascimento.
2 Estatística apresentada por http//opovo.uol.com.br
3 Jo.14.6
4 Jo.8.44- 8.55. I Jo.2.21.
5 Lc.2.8
6 Quisleu é o mês equivalente a Dezembro no calendário hebraico. Bíblia de estudo pentecostal, p.152.
7 ibdem
8 Cairns, Earle E. O Cristianismo através dos séculos,p.103.
9 Comby, Jean. História da Igreja I. p.81.
10 pt.wikipédia.org. Papa Júlio I.

Ananindeua, 23/12/2009.

domingo, 22 de dezembro de 2013

Festa Ágape 2013

Participe da Festa Ágape 2013 A comunhão do Senhor Dia 28 de Dezembro de 2013 às 19h Rod. 40 Horas, Rua São luís, 53 R$ 15,00 Adquira já, pelos fones: 8140-0807 e 9964-6700.



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