segunda-feira, 28 de julho de 2014

Palestra: Misticismo no Evangelho

MISTICISMO NO EVANGELHO
ENTRADA FRANCA

DATA:
Domingo, 03/08/2014 - 9h00

LOCAL: 
CLUBE CIFAMM
Av. Independência, Final da Rua da Apeti
Entre Mário Covas (à 500m da Mário Covas) e Rod. Quarenta Horas
Ananindeua - PA

Visualizar Mapa abaixo:



Ver Clube CIFAM num mapa maior


Exibido todos os dias às 23h30 na TV Bacana Canal - Canal 17

domingo, 6 de julho de 2014

A RELIGIÃO DO FIM DOS TEMPOS

PALESTRA 
A RELIGIÃO DO FIM DOS TEMPOS
ENTRADA FRANCA

DATA:
Domingo, 06/07/2014 - 9h00
LOCAL:
Rua Jardim da Providência, 177
Sítio Augusto Soares
Águas Lindas
Visualizar Sítio Augusto Soares


Visualizar Sítio Augusto Soares em um mapa maior

 Redes Sociais: 
Exibido todos os dias às 23h30 na TV Bacana Canal - Canal 17

terça-feira, 29 de abril de 2014

Você Precisa Participar!

Ao cair da tarde daquele dia, o primeiro da semana, trancadas as portas da casa onde estavam os discípulos com medo dos judeus, veio Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco! E, dizendo isto, lhes mostrou as mãos e o lado. Alegraram-se, portanto, os discípulos ao verem o Senhor. Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio.
[…] Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Disseram-lhe, então, os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele respondeu: Se eu não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, e ali não puser o dedo, e não puser a mão no seu lado, de modo algum acreditarei. (Jo. 20.19-21, 24, 25).

O texto joanino retrata um momento muito difícil para a fé dos discípulos. Por outro lado,  decisivo para o futuro da eclésia[1] que havia de ser efetivada a partir do pentecoste. Há porém, algumas lições simples, no entanto, objetivas a serem observadas. A primeira delas, é que apesar de estarem com medo dos judeus, eles mantinham a comunhão uns com os outros.

Nos momentos de tensão, frustração e desespero, geralmente surge uma tendência à fuga e isolamento. Pedro e a maioria dos seus companheiros de fé não escolheram tal caminho. Estavam com medo, apreensivos, cheios de incertezas, mas permaneceram juntos.

Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará? Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade. (Ec. 4.9-12).

Deus em sua sabedoria criou a eclésia, um corpo com muitos membros diferentes, dependentes uns dos outros; labores diversos, entretanto, sacralizados pela vida insuflada pelo Espírito, que faz, a despeito das incongruências e paradoxos, a manutenção da indivisibilidade do corpo.

Ao contrário do que comumente se pensa, o grande equívoco de Tomé não foi primordialmente a dúvida sobre a ressurreição de Cristo, e sim, antes de tudo, o abandono da comunhão dos irmãos. Tomé fez o que muitos fazem hoje: Se desiludiu da fé por não ser aquilo que esperava, consequentemente abandonou os “irmãos”, pois eram apenas “irmãos”, não eram amigos, não havia comunhão real. Era apenas o que o secularismo capitalista produz hoje: relacionamentos interesseiros e rasos, que não suportam as crises comuns à vida.

Felizmente Tomé teve um retorno ao bom senso, e voltou à comunhão dos aflitos e apreensivos, tendo nesse retorno uma notícia no mínimo desconcertante: o mestre havia ressuscitado. Como um aluno que faltara a essa aula, estava aturdido com a “suposta” experiência dos seus amigos, e claro, não podia crer. Tomé não possuía embasamento escriturístico de fé e de comunhão com a vida daquele grupo. Crer na ressurreição naquele momento se tornara uma tarefa impossível para ele.

É somente na comunhão da eclésia, conforme afirma Paulo (Cl. 3.16), que pode haver instrução e admoestação mútua, louvor, gratidão e a busca pelo crescimento na graça e na fé. Logo, não deveríamos nos render às vicissitudes da vida. Jesus não nos convida a abandonar a comunhão dos santos por causa do secularismo e materialismo impingido por essa era, mas sim, relegar à última instância tudo o que nos fere e nos impugna a caminhada de fé.

Outro fator imprescindível para nós, é o desenvolvimento de um caráter com nuanças e tons altruístas. Por isso, Paulo recomenda o perdoar e suportar uns aos outros (Ef. 4.32; Cl. 3.13). Perdoar é passar por cima do nosso orgulho e egocentrismo, é conceder uma nova oportunidade para aquele que nos trouxe prejuízo.

Ainda há algo sobremodo relevante para a contínua construção e aperfeiçoamento do nosso caráter: aprendermos a suportar, dar suporte de verdade ao mais débil e inexperiente na fé (Rm.15.1), não vivendo uma vida mesquinha do agrado próprio (Rm.15.2,3). Você dirá: “Isso é impossível para mim!” Não é! Isso é questão de exercício. É que passamos a vida nos exercitando unilateralmente, sempre voltados para os nossos interesses.




O homem foi criado para viver comunitariamente, para servir partilhando. Quem aprende a servir é mais feliz. A felicidade não está na posse e na conquista, elas são meios que nos conduzem a um contínuo relacionar-se, e nós, desapercebidos não enxergamos. Mesmo os egocêntricos empedernidos sabem, ainda que não o admitam, que a posse e a conquista nada valem sem o outro para acolhê-las, admirá-las e entregar-lhes os “louros”.

Para conquistar, seja em que âmbito for, precisamos uns dos outros. Por que não viver isso na esfera comunal da eclésia, com a alegria e a dor que o servir mútuo proporciona?
Conta-nos as escrituras que Tomé depois da crise permaneceu com os discípulos até o  pentecoste. Mais tarde, saiu pelo mundo falando do Cristo ressurreto.
Segundo um sábio sagrado, mais esperança se tem em um jovem pobre e sábio do que em um monarca experiente, porém insensato, que não acolhe mais conselho de ninguém. (Ec.4.13).

Deixe de olhar só para si e seus problemas, abandone a autocomiseração. O que você precisa é participar.


Em Cristo,


W anderley Nunes.


[1] Eclésia aqui, é a Igreja não no sentido institucional ou denominacional que conhecemos, mas o organismo vivo proposto por Cristo.

segunda-feira, 31 de março de 2014

Somos livres?

A  vida é feita de compromissos mútuos, numa interdependência democrático-ditatorial.

Sou livre?

Ao adquirir um bem por meio dos bombardeios publicitários nos intervalos da minha programação preferida na TV - quando poderia, por mim mesmo ter ido em busca de um outro não involucrado pela mídia circense, transformadora de abóboras em carruagens cinderélicas - onde foi parar minha liberdade? Tornou-se refém da vaidade e autoafirmação subjacentes em mim. Compro por mim ou pelos outros?


Sou livre! Grito aos quatro ventos.

A “máquina” não está interessada em mim. Como uma inescrupulosa viúva-negra, interessa-se apenas pelo que de mim pode extrair, mesmo que em seguida eu caia morto pela introjeção dos seus arquétipos mordazes.

Ela alimenta-se da minha ilusão do  “ter-para” e não do “ser-eu”, acorrentando-me a inebriada ideia de que comprando o que na verdade eu não quero, serei incensado como quero, posto que o meu “querer ter” é apenas uma internalização de valores artificialmente forjados em mim, torno-me então, vassalo de uma máquina mortífera, subproduto de uma sociedade de exíguos maiorais e por outro lado, de um número sobejo e crescente de manipulados dos quais faço parte. Sou livre?

É estranho e nos causa espécie, a observação de como aceitamos sem hesitar as imposições ideológicas, sejam elas no âmbito das artes, da estética ou da política. Temos assim uma facilidade de entrar na “fôrma” do chamado stablishment. Definitivamente  aceitamos ser nossa liberdade quimérica. Nos assumimos assim, na maioria das vezes, e de modo despudorado, como não livres.

É desse mundo irreal que Jesus nos liberta. Não falo do Jesus histórico, sujeito a cientificidade dos homens, muito menos do Jesus da teologia das faculdades e seminários, os quais pretensamente psicologam a mente de Deus; falo do Jesus vivo que de fato entra na vida dos seus filhos e com eles se incomoda, incomodando-os, mudando-os e conformando-os à sua ética.

Falo do Jesus pai que não pede licença para amar, pois pai que é pai não exige ocasião para isso. O Jesus pai também não faz cerimônia para falar à consciência, repreendendo, exortando, corrigindo… Fazendo feridas de amor, mas nunca se arrependendo de em amor ser pai.

O Jesus que conheço é tudo o que o sacro livro fala, mas ainda é muito mais. Deus é amor, todavia, humanizado em Cristo ele ama. Jesus olhou para aquele que estava doente e o amou, observou a multidão e a amou, na noite em que seria preso amou seus discípulos até o fim. Escolheu amar alguém que no momento mais difícil de sua vida o negou, trouxe para si atado em cordéis de vida aquele que respirava ameaças de morte, fazendo dele seu íntimo amigo.


Que seria de mim, mero homem, se buscasse por mim mesmo tal amor, quando nem o amor conhecia? Para onde iria eu, se nunca possui discernimento para observar a mágica manipulatória do secularismo a minha volta? Impossível seria então compreender o arrebatador amor de Jesus que me desgarrou das matilhas por onde andei, sem perceber que andava com lobos.

Sou livre? Graças a Deus, não.

                                            No amor de Jesus,
Wanderley Nunes.

terça-feira, 18 de março de 2014

Batismo 23/03/2014

BATISMO APOSTÓLICO
NESTE DOMINGO DIA 23/03/2013
HORÁRIO: À PARTIR DAS 09h00
LOCAL: CLUBE CIFAMM
Av. Independência, Final da Rua da Apeti
Entre Mário Covas (à 500m da Mário Covase Rod. Quarenta Horas
Ananindeua - PA

Mapa abaixo:


Ver Clube CIFAM num mapa maior


Exibido todos os dias às 23h30 na TV Bacana Canal - Canal 17